A necessidade de atitudes simples e sustentáveis

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Antes discutida somente entre especialistas, hoje, a responsabilidade ecológica é assunto comum nos noticiários e também em conversas informais entre amigos. Ela está mudando desde as relações mais simples do homem do campo até os tratados internacionais.

Hoje, a responsabilidade ecológica é obrigatoriedade no currículo escolar, nas futuras cidades inteligentes e no uso dos canudinhos de papel ou bambu no seu refrigerante. O comportamento passou a fazer parte do nosso dia a dia como se sempre estivesse lá. Quem sabe estivesse, mas nos esquecemos? Será que tivemos conversas calorosas com as nossas mães, por elas estarem “varrendo” o passeio com a água da mangueira?

Em países menos favorecidos com recursos hídricos, a discussão sobre gestão eficiente e ecológica da água na agricultura e no abastecimento já é secular. Talvez, por isso, saíram na vanguarda da inovação sustentável. No entanto, essa necessidade alcançou todos os brasileiros na crise hídrica de 2014 e, desde então, a busca por atitudes ecológicas e sustentáveis virou a nova regra.

O sistema de represas Cantareira, acendeu o alerta para todo o Brasil. Não podemos desperdiçar água com torneiras abertas por muito tempo, lavando calçadas e veículos com água tratada. Falta planejamento estratégico e preocupação ecológica por parte dos responsáveis, mas também falta a consciência dos usuários, mesmo em um país que detém 13% das reservas de água doce do planeta.

Nossa sociedade se acostumou a usar a água sem a consciência da sua finitude. Poluímos desmedidamente e degradamos o meio ambiente. Somos vítimas e causadores dos extremos eventos climáticos mundiais. A maioria de nós, sem perceber, por meio de simples hábitos. Contudo, nossa cultura de abundância hídrica, de usar à vontade, prejudica a todos.

Conforme dados da Agência Nacional das Águas (ANA), a projeção para o uso da água deverá crescer 24% até 2030, superando a marca de 2,5 milhões de litros por segundo, ou mais de 30 vezes o consumo médio da região metropolitana de Belo Horizonte. Do consumo total, 23,8% correspondem ao abastecimento urbano. Isso é nossa responsabilidade! Porém, outro estudo da ANA indica que mais de 60 milhões de pessoas podem ficar sem acesso a água no Brasil mediante um período de seca prolongado. O que estamos fazendo por essas pessoas?

Nós podemos fazer muito com atitudes simples, como desligar a torneira enquanto escovamos os dentes, usar a vassoura ao invés da mangueira ou contratar serviços de lavagem ecológica para o veículo.

Vamos lá! Escolha uma atitude.

Nós escolhemos a lavagem ecológica. Por quê?

As outras você já deve conhecer e, a frota automotiva brasileira está entre as maiores do planeta. Temos mais de 50 milhões de carros no Brasil. E, não estamos considerando motocicletas, caminhões ou ônibus. Somente os carros, porque já fariam toda a diferença.

Se todos usassem a lavagem a seco (ou também conhecida como lavagem ecológica), além de receberem uma lavagem profissional, com maior duração que a lavagem convencional. Algo muito importante para a preservação, pois diminuiria a frequência entre as lavagens. Pouparíamos tempo, dinheiro e água. Muita água! A ecolavagem utiliza apenas 350 ml de água. É uma pequena parcela se compararmos aos 500 litros que normalmente gastamos na lavagem tradicional.

A diferença é quase 1.500 vezes o volume de água usado na forma insustentável de lavar o carro. Poderíamos poupar mais de 24 bilhões de litros d’água a cada lavagem de todos os carros brasileiros. Será mesmo, que 60 milhões de pessoas precisam ficar sem abastecimento no futuro?

Mudar comportamentos prejudiciais ao meio ambiente é fácil, barato e contribui para o bem-estar de todos. Não perca tempo! Comece hoje mesmo a praticar atitudes ecológicas.

 

Por: Thiago Antunes

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